Muitos, claro, não acreditam em oficinas literárias, e têm todo o direito de pensar assim. Mas, talvez a maior contribuição de uma oficina literária, seja tirar do leitor toda a ingenuidade na leitura de um livro, tornando-o, por assim dizer, um leitor que suba mais um degrau, e perceba o mundo contido nas páginas, não apenas como um conto (impalpável) de fadas. Da mesma forma como um jogador de futebol, aqui com o exemplo do Neymar, que entra na escolinha de futebol. Será que Neymar seria esse fenômeno se não tivesse entrado desde cedo na escolinha do Santos? Possivelmente sim. O que ele aprendeu ali foi apurar o talento que tinha desde criança e conhecer fundamentos importantes para uma partida de futebol: posicionamento no campo, maneira de chutar, de cobrar faltas, pênaltis etc. Talvez não existisse um Neymar se ele desde menino não gostasse de jogar, aí ficaria complicado. Com o aspirante a escritor é a mesma coisa, é preciso gostar da sua “bola” que é a leitura diária, esse com certeza é o principal fundamento para arte literária e que nas oficinas junta-se com outros fundamentos, que serão utilizados ou não pelo jovem autor, na hora de marcar o gol.
Abaixo um vídeo de como se tornar um escritor: